sábado, 27 de abril de 2013

REFLETINDO A EDUCAÇÃO

     
Uma das principais lutas dos trabalhadores da educação brasileira, a Lei Nacional do Piso do Magistério, promulgada em 2008 (Lei 11.738/08), ainda não é respeitada e nem cumprida por alguns gestores da nossa federação, alegando não ter dinheiro para efetuar o pagamento. Em virtude desse impasse têm acontecido manifestações de indignação e repúdio, apesar da categoria da educação buscar de forma amigável solucionar os problemas comuns a todos. Nesse sentido, os professores da rede pública municipal de Janduís – RN, juntamente com o SINDISERJ estiveram reunidos na câmara de vereadores na tarde desta quinta-feira, dia 25 de abril para discutir e refletir questões relacionadas à Educação Nacional e local.
A professora presidente do SINDISERJ Luciene Costa fez a abertura do seminário, em seguida, relatou a situação financeira em que se encontra hoje o Sindicato e mostrou-se preocupada com educação. Posteriormente, o vereador Arthur Barbosa, fez uso da palavra se colocando em defesa da categoria, o mesmo reiterou a importância da luta de classe e frisou que é de fundamental relevância discutir uma política pública de desenvolvimento para o município de Janduís – RN.  Para tanto, é preciso que os gestores se sensibilizem e valorizem a EDUCAÇÃO como deve ser. O Seminário contou com a marcante presença da presidente do sindicato de Caraúbas - RN, Herculana Costa, da qual destacou o sentimento de unidade entre os que fazem a Educação do país, atentando para o fato de que a categoria unida, as soluções para os problemas são resolvidos com mais eficácia. É preciso cuidar da EDUCAÇÃO como uma rosa necessária. Sem esta rosa, a cidade fica sem cheiro, sem cor, sem alma, sem vida. Essa rosa é que faz você ser gente. Então, senhores e senhoras como dizem BRECHT:
A justiça é o pão do povo. Às vezes bastante, ás vezes pouca. Ás vezes de gosto bom, ás vezes de gosto ruim. Quando o pão é pouco, há fome. Quando o pão é ruim, há descontentamento. Fora com a justiça ruim! Cozida sem amor, amassada sem saber!  A justiça sem sabor, cuja casca é cinzenta! A justiça de ontem, que chega tarde demais! Quando o pão é bom e bastante o resto da refeição pode ser perdoado. Não pode haver logo tudo em abundância. Alimentado do pão da justiça pode ser feito o trabalho de que resulta abundância como é necessário o pão diário. Também se faz necessário a justiça diária. Sim, mesmo várias vezes ao dia de manhã, à noite, no trabalho que é prazer, Nos tempos duros e nos felizes o povo necessita do pão diário da justiça bastante e saudável. Sendo o pão da justiça tão importante quem, companheiros, devem prepará-lo? Quem prepara o outro pão? Assim como o outro pão deve o pão da justiça ser preparado pelo povo: bastante, saudável, diário.